O blog eFront Learning, uma comunidade online de aprendizado que promove o conhecimento coletivo, ligando empresas, educação e plataformas open-sources, publicou recentemente um artigo onde sugere a discussão sobre como desenvolver cursos e-Learning e gerar equilíbrio entre os custos, o tempo e o tamanho relacionado a eles.
A primeira parte do artigo promove uma análise sobre o impacto dos custos e como construir um curso on-line de sucesso usando todos os recursos disponíveis para criar um sistema de retenção apropriado.
Segundo o artigo, embora várias empresas já dediquem um orçamento, muitas das vezes esses valores são estourados, fazendo com que o projeto se torne inviável e sendo congelado. Por isso, trabalhar com estimativas próximas dos valores reais, fazem com que ocorram maior controle dos gastos subsequentes e avaliação constante do projeto.
Em grandes organizações, esse controle orçamentário costuma ser mais fácil, pois há profissionais destinados para controle dos gastos, mas em pequenas empresas, gerenciar sozinho é uma tarefa quase impossível.
Por isso, a sugestão é que o projeto seja desenhado por etapas, onde cada uma delas receberá uma estimativa de custos, para que assim, ao somar todas as etapas tenha-se um valor do orçamento estimado para o todo o projeto. Desta forma, é possível também alocar recursos de umas fases para as outras, sem onerar mais o projeto e fazendo com que ele continue viável.
O artigo aponta uma dica importante: crie uma planilha de excel e anote todos os custos, e a medida que surgirem mudanças no escopo, altere esses dados. Assim, você manterá todos os dados alocados no mesmo lugar e terá um planejamento muito mais fiel ao que será realizado.
É importante lembrar que alguns custos podem ser compartilhados entre vários cursos (por exemplo, hospedagem dos alunos no mesmo servidor), entretanto há outros custos que são únicos de cada curso, como contratação de um conteudista para desenvolvimento de um curso específico.
Cursos híbridos, também conhecidos como blended, precisam de espaço físico para serem aplicados, assim, geralmente custam mais do que um curso puramente on-line.
Outros custos que podem ser atribuídos ao projeto são: licenciamento de material educativo; contratação de designer gráfico; traduções e/ou transcrições; hardware para PC; equipamentos de radiodifusão (como câmeras, microfones, fones); custos de hospedagem na Web; licenças de software e atualizações; custos de backup; etc.
As despesas estão diretamente ligadas ao tamanho e escopo do projeto desenhado. A dica é começar de forma pequena, assim é possível estimar melhor os custos e a medida que o projeto cresce e ganha força, há mais condições de adaptá-lo.
A gestão dos custos está diretamente ligada com o gerenciamento do escopo do construído.
Se algum momento o orçamento acabar e não for suficiente, não devemos desistir. Existem pontos extremamente necessários para a implantação do e-learning de forma funcional.
Mas este assunto será abordado na segunda parte da resenha do artigo, onde abordaremos o tamanho do projeto juntamente com tempo de execução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário