Pra você é normal chegar em casa, ligar a internet e dar uma olhada nos seus emails? Ou então pesquisar algo que ficou pendente no trabalho? Esse tipo de coisa é natural pra você? Pode até ser, mas pra muita gente não é. Um bom número de pessoas fica à parte do mundo da informática e não está nem um pouco sintonizado com ele. A esse fenômeno dá-se o nome de exclusão digital. Tratam-se de pessoas que não tem familiaridade não só com o computador, mas com todo o meio digital em si.
A exclusão digital ocorre também na educação. Muitos alunos não participam da era desses conhecimentos e não aprendem com eles. Existem problemas de qualidade que impedem o acesso a tal conteúdo.
Os meios também são insuficientes, deixando muito a desejar. O material acaba por ficar muito escasso sem possibilidade de aumentar seu nível de exigência e prosperar em favor dos que estão aprendendo. Outro problema é o atraso dos estudantes em relação ao tema. É preciso investir nesse campo se não quisermos ter uma legião de analfabetos digitais crescendo e perdendo oportunidades no futuro.
O "gap" entre estudantes antes da tecnologia já era gigante. Agora, com este não tão novo componente, cada vez mais se alarga. Será possível fazer um paralelo com o passado recente, entre grupos de estudantes com acesso a 2º idioma e outros sem acesso ao português? Como será o futuro com dois grupos tão distantes? Como essa geração vai se relacionar e como o mercado de trabalho irá conseguir abrigá-los?
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