sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Um prêmio embalado em seda.

Prêmios que incentivam a paz e a cidadania são sempre bem-vindos e ajudam a melhorar a reflexão sobre o panorama mundial. Assim é o caso do prêmio Nobel que é outorgado desde 1901 pela Noruega. De lá pra cá muitas figuras significativas foram contempladas com o prêmio. Nesse ano ele será dividido entre três mulheres. Ellen Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman são as escolhidas. Ellen foi a primeira mulher a ser chefe de estado num país africano. Ela foi eleita presidente da Libéria em 2005 e será candidata a reeleição. É muito importante que numa região onde o machismo e a opressão ao sexo feminino são constantes uma mulher possa se sobressair e mostrar sua garra e pensamento renovadores. Dentro desse contexto isso é bastante positivo. Ela é economista e ganhou a alcunha de “Dama de Ferro”. Leymah é militante política e sempre esteve engajada em movimentos sociais. Teve um papel fundamental durante a segunda guerra civil na Libéria ocorrida em 2003. Ela convocou as mulheres para lutar pelo fim da guerra e inclusive organizou uma greve de sexo. Também garantiu direito político para as mesmas. Já Tawakkul, tem um papel inovador e comprometido com a história de seu país, o Iêmen. Ela teve participação ativa e devotada na chamada “Primavera Árabe”. Movimento este que lutava pela abertura democrática. Clamou pela igualdade política e humanitária entres as etnias e os sexos e desenvolveu diversas frentes dispostas a divulgar a liberdade e a paz entre os povos. Três mulheres que tem em comum não apenas o sexo, mas também a força de vontade e o espírito de mudança para moldar uma sociedade e um mundo melhores.

3 comentários:

  1. A mulher ocupar o mesmo espaço do homem não é mais uma utopia, por mais distante que essa realidade possa estar, mulheres como Ellen Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman aceleram esse processo.

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  2. Mulheres como Ellen Sirleaf, Leymah Gbowee e Tawakkul Karman, deram um grande passo para mostrar a importância das mulheres em um mundo machista. Essa é mais uma demonstração de que mulheres podem exercer as mesmas funções que os homens.

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  3. Isso só prova que potencial não se mede pelo sexo. A mulher está cada vez mais provando que antes de ser mulher é um ser humano, sendo assim, igual ao homem.

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