sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sergio ou Stanislaw, o que importa é o talento!


Nesse dia, em 1968 morria o escritor Sergio Porto. Ele iniciou no jornalismo na década de quarenta e escreveu para vários jornais, onde se destacou por seu estilo. Era escritor, jornalista, radialista e também compositor. Foi ele que compôs o “Samba do crioulo doido” que fez grande sucesso na época. Escreveu diversos contos e crônicas que ressaltavam suas ironias e senso de humor. Tais crônicas mostravam suas características marcantes e seu jeito próprio de ver a vida. Seu jeito satírico chamava a atenção, ao mesmo tempo que incomodava e divertia muita gente. Esse jeito até hoje é lembrado por seus colegas. Através dele manifestou suas ideias e divulgou seus pontos de vista sempre com bom-humor. Foi o criador do FEBEAPÁ (festival de besteiras que assola o país) que foi uma grande crítica e é lembrado até hoje. O jornal “O Pasquim” foi criado por seus amigos em homenagem a ele. Ficou também conhecido por seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta. Entre sua várias crônicas conhecidas estão “Vamos acabar com essa folga” e “A velha contrabandista”. Essa última muito falada e comentada. Várias vezes usadas por professores em aulas de interpretações de texto nas escolas. Foi ele também que inventou o concurso “As certinhas do Lalau” que obteve um grande êxito na ocasião. Apoiou a luta contra a ditadura e participou de ideais políticos. Escrevia de uma maneira única e sabia como entreter com crônicas leves e que refletiam a nossa realidade desvendando a nossa personalidade. Ou seja, crônicas que tem a nossa cara. Tinha um peculiar modo de enxergar as questões cotidianas e de transpô-las para o papel. Sua obra é bastante extensa. Era apreciador de MPB e de tudo que fazia parte da cultura “tupiniquim”. Morreu jovem, aos 45 anos de idade, mas deixou um grande legado intelectual e artístico.

4 comentários:

  1. Impossível falar em crônica e não citar Sergio Porto. Um grande escritor!

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  2. Grandes escritores, como Sergio Potro, sempre estarão eternizados em suas obras.

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  3. Nada melhor que o humor para criticar. Sergio Potro o fazia com maestria.

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  4. Na área do humor corrosivo e crítico não teve outro igual a ele.

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