Além de toda
barreira geográfica que a Educação a Distância tende a romper, atualmente,
outras “distâncias” entram em jogo. Há também as distâncias culturais, sociais
e/ou afetivas. E, por isso, é importante ajudar o usuário a ter clareza com
relação às ferramentas e os diálogos que podem ser propostos dentro do AVA. Por
exemplo, promovendo a inclusão do indivíduo que não possui o “hábito” de
utilizar os recursos próprios dos ambientes virtuais de aprendizagem. Essa
ajuda contribui para fazer valer toda significação que o recurso dispõe para
que o usuário possa encontrar quando precisa utilizar qualquer dos recursos
para seu processo de aprendizagem.
Os professores aprenderam, quando
no papel de alunos, a se relacionarem no modelo convencional de ensinar e
aprender dentro dos espaços das salas de aula presenciais, onde os alunos são
acostumados a ouvir, passivos, o que os professores falam a espera de
informações prontas. Diferentemente desta ideia, a Educação a Distância tem a
característica de que o aluno é o próprio responsável pela construção do
conhecimento e os tutores, mediadores ou professores virtuais, tem a função de
estimular e acompanhar todo esse processo da produção do conhecimento,
explorando as ferramentas tecnológicas e incentivando as relações interpessoais
dos indivíduos presentes dentro do ambiente virtual de aprendizagem.
Esse educador virtual precisa
trabalhar com diversas tecnologias, desde as mais sofisticadas até as mais
simples, com um tipo de internet de banda larga e com uma conexão lenta,
considerando as possibilidades, os contratempos e o público alvo. Os desafios
da Educação a Distância Online acabam por superar as dificuldades apresentadas
por ela, passando a abordar aspectos da autoaprendizagem dentro do ambiente
virtual.
Thay Rodrigues – Tutora - Fábrica de Cursos
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