quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tapa de amor dói sim! E humilha!

A palavra violência deriva do latim “violentia” e significa a força usada contra o direito e a lei. Tal significado define bem o conceito. Ela é nociva para o ser humano e seus danos repercutem durante um bom tempo. Ela se espalha e prejudica diversos setores da vida em sociedade. A violência está presente em todo lugar,inclusive dentro dos lares infelizmente. Mulheres e crianças são vítimas de tal abuso com freqüência. Todos os dias várias delas são agredidas e humilhadas covardemente. A lei Maria da Penha surgiu tem pouco tempo e veio para tentar sanar a impunidade que reinava nesses casos. Ela foi criada a partir de um caso real. Maria da Penha Maia Fernandes viveu anos de horror casada com seu marido. Seu ciúme exacerbado o fez tentar matá-la por duas vezes. Na primeira deixou-a paraplégica. O mesmo só foi condenado 19 anos depois do crime. A lei surgiu em 22 de setembro de 2006 e recebeu esse nome em homenagem à vítima que hoje luta contra a violência doméstica. A lei fez mudanças no código penal e tornou mais severas as punições. Por incrível que pareça,antes dela um indivíduo que cometesse uma agressão contra sua companheira poderia ser condenado a uma pena alternativa de pagar apenas umas cestas básicas para o estado. Isso denegria a seriedade do mesmo. É bom lembrar que o próximo curso da PCERJ oferecido pela ACADEPOL tratará desse tema e seus desdobramentos. Pretende-se assim ajudar no combate a tal prática e elucidar vítimas e interessados no assunto. No caso, os interessados deveriam ser todos nós.

Um comentário:

  1. Outras formas de violência, inflingida por pessoas muito próximas, também dói muito e deve ser combatida. Bullying entre irmãos, que comentam constantemente as fraquezas do outro, usando sarcasmo e ironia. As chamadas "críticas construtivas", que muitas vezes só machucam. O costume de colocar o outro pra baixo, dando ênfase só aos seus problemas e ignorando o que tem de melhor. As pessoas têm que ser educadas para amar e ajudar, não para criticar e machucar, nem mesmo como auto-defesa.

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