segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Realidade virtual na educação

A tecnologia de realidade realidade virtual não é uma novidade, mas suas aplicações fora do campo de entretenimento são. Com o auxílio de dispositivos móveis, webcameras e outros aparelhos eletrônicos, o usuário tem uma maior experiência de imersão no material que experimenta.

Essa tecnologia já cria uma nova realidade para o ensino, uma vez que trás maiores possibilidades de treinamentos práticos em ambientes planejados, o que torna a experiência além de mais imersiva, totalmente segura.

Realidade virtual pode ser aplicada de várias formas, desde projeções em tela ou hologramas. Com essas ferramentas em mãos, uma empresa pode treinar seus funcionários em ambientes de teste controlado ou simulações de situações de risco, permitindo uma análise detalhada dos resultados e observando possíveis falhas que seriam algumas vezes fatais.

Demonstração do Microsoft HoloLens - 2015

Atualmente, as principais empresas de tecnologia do mundo disputam uma corrida para dominar o mercado e antecipam as expectativas de entusiastas e usuários de tecnologia em geral para o que nos espera nesse novo campo. De óculos simuladores de ambientes à painéis interativos, com telas de multi-toque e reconhecimento de movimento, formas, sons e todo tipo de interação, o mundo do entretenimento jamais será o mesmo, e como tal, o universo do e-learning.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O ato de delegar

Imagine ter que fazer tudo sozinho e ter a sensação de que o dia deveria ter o dobro de 24 horas. Quem não usa a ferramenta delegação apresenta essa percepção.

Os benefícios dessa ação são facilmente percebidos. Referente as atividades individuais essa ferramenta auxilia na administração do tempo. Considerando a aplicação desse ato na equipe, nota-se que os funcionários sentem-se mais motivados e lisonjeados por terem obtido a confiança dos seus líderes para exercerem novas funções. Porém, o comandante precisa avaliar quem realmente está apto para concluir certas tarefas.

Um dos maiores medos e riscos que impendem a deleção de atividades é o fato de não ter alguém pronto para executá-las de maneira comprometida e correta. Essa preparação deve ocorrer de forma cautelosa para impedir futuros erros e arrependimentos.


O importante é lembrar que transferir uma responsabilidade a outra pessoa não significa livrar-se de uma atividade. O acompanhamento deve ser permanente, assim, os lucros serão nítidos e favoráveis a todos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Quais são as novas competências necessárias para o ensino-aprendizagem na Educação a Distância?

Uma vez que esta modalidade encontra-se em projeção de ascensão internacional e nacional, aumentando a oferta de ensino superior, pós-graduação, cursos de extensão e qualificação profissional, possibilitando a elevação do nível de escolaridade e maior preparação para o mercado de trabalho, a educação a distância vem apontando, dentre as alternativas de estudo, como uma possibilidade concreta de ultrapassar os centros urbanos, permitindo que a formação continuada seja realizada utilizando como recurso as novas tecnologias.
Logo, esse processo de ensino-aprendizagem deve ocorrer pelo paradigma centrado na ação educativa flexível, aberta e interativa, a partir do qual o aluno percorrera o processo de aprendizagem no seu tempo individual, de forma autônoma, mas não necessariamente sozinho. (VILLARDI, 2005). E é nesse contexto que se insere o tutor.
Acompanhar o aluno, dando o suporte teórico necessário para uma ação reflexiva dentro de sua área de conhecimento, são ações relevantes do papel do tutor no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Para tal acompanhamento pedagógico, o professor precisa estar confortável dentro do ambiente de ensino e também de todo aparato tecnológico, para que utilize, de forma produtiva, todas as ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem com a finalidade de oferecer uma formação de qualidade.
       Segundo Silva (2008), “Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias”, enquanto na Educação a Distância, a participação do aluno é de caráter fundamental  para construção do seu conhecimento e dos colegas de ambiente virtual, sendo assim, o professor necessita mediar essas participações interativas, para que nenhuma aprendizagem ocorra com conceitos deturpados.  Nessa lógica, “o professor deixa de ser um informador para ser um formador; caso contrário, o uso da tecnologia terá apenas aparência de modernidade.” (GABRIEL, 2013)
GABRIEL. Martha. Educar a (r)evolução digital na educação. -1.ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
SILVA, Marco (2008). Sala de Aula Interativa: A Educação Presencial e a Distância em Sintonia com a Era Digital e com a Cidadania. http://www.senac.br/BTS/272/boltec272e.htm. Acesso em 12/09/2014.

VILLARDI, Raquel e OLIVEIRA, Eloisa Gomes. Tecnologia na educação: uma perspectiva sócio-interacionista. – Rio de Janeiro: Dunya, 2005. 

Thay Rodrigues - Tutora da Fábrica de Cursos 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Impulsionando a carreira em 2015

O ano de 2015 está começando e as metas para este ano estão sendo criadas. Com isso os profissionais começam a criar estratégias para progredir em suas carreiras.

Alguns funcionários buscam uma promoção de cargo ou aumento de salário. Outros pretendem mudar de emprego ou se sentem desanimados, portanto pensam em conversar com seus gestores para encontrar um novo rumo em suas carreiras.

Para aqueles que cogitam em pedir uma promoção ou aumento de salário é interessante refletir para verificar se está trazendo resultado para empresa, se cumpre com todas as tarefas e se está preparado para assumir novas responsabilidades.

Para os que desejam mudar de emprego não existem o melhor momento, tem que aproveitar as oportunidades. O importante é buscar uma companhia que seja compatível com a pessoa.

Os profissionais insatisfeitos com suas atividades devem conversar com seus gestores para definir um novo plano para sua carreira. O importante, antes de falar com seu supervisor, é avaliar se a sua insatisfação surgiu no dentro do ambiente de trabalho ou se é algum problema emocional pessoal.


Independente qual seja a sua meta para este ano, é fundamental que comece a executá-la o mais rápido possível, porque assim colherá os frutos o quanto antes. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fofoca no trabalho

Durante o café, alguns colegas de trabalho insistem em falar mal do colega: o jeito como se veste, fala, gesticula... Parece que qualquer ação é motivo para gerar um comentário. Essas situações, muitas vezes, são comuns nos ambientes corporativos, apesar de não serem saudáveis.

Algumas pessoas insistem em disseminar notícias duvidosas, mentirosas ou, até mesmo, verdadeiras, mas com cunho maldoso, a fim de prejudicar o colega. Geralmente, essas atitudes são atribuídas a uma palavra: fofoca. 

As fofocas podem estar relacionadas tanto às pessoas em si, quanto a empresa: seja por uma regra, comportamento do novo chefe ou rumores variados, podendo tomar proporções variadas, inclusive demissões. 


Além de prejudicar a sua carreira, você também oferece riscos à pessoa que está diretamente envolvida no assunto. Portanto, avalie o conteúdo das informações antes de repassá-las. Utilize a teoria dos três filtros do filósofo Sócrates, antes de repassar as informações: “a notícia é verdadeira?”, “é algo que vá atribuir bons resultados?” e “seria útil eu repassar esta informação?” O melhor a fazer é evitar se envolver nestas questões, se distanciando, pois, de acordo com o seu comportamento, um dia você também poderá se tornar alvo. 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Os sete passos para a implantação do e-learning

O planejamento da implantação do e-learning é fundamental para o sucesso do processo nas instituições que aderem esta forma de treinamento. Antes mesmo da execução, ou escrita da primeira palavra para os treinamentos, há um processo de planejamento com vários passos e pontos a serem observados e considerados. Há algumas dicas que podem ajudar a tornar este processo mais simples.

Primeiro: Estabeleça metas.
As metas são válidas tanto para os alunos que irão iniciar os treinamentos, quanto para o próprio projeto de e-learning. Os objetivos devem servir como guia deste processo. É importante definir estas metas pessoais, pois isso fará com que fique dentro do prazo determinado pelo programa.

Segundo: Reúna seus recursos.
Entender como a ferramenta funciona e saber os recursos que estão disponíveis na utilização da dela, irá facilitar a navegação do aluno, aproveitando o tempo para de fato para aprender sobre o assunto que está sendo tratado.
Ter conhecimento prévio dos recursos existentes, fará com que o processo seja suavizado e mais proveitoso.

Terceiro: Defina conceitos.
Usar um padrão visual e linguístico irá auxiliar no entendimento e na aprendizagem. Criar glossário com as definições das palavras e termos que irá utilizar facilitará o aprendizado.

Quarto: Mapeie o curso e-Learning.
O roteiro é essencial para qualquer projeto, e no desenvolvimento desta primeira etapa você deve observar, não somente os módulos que precisa incluir, mas também cada etapa do processo em detalhes. Saber os prazos para a conclusão de cada tarefa pré-definida.

Quinto: Pesquise seu público-alvo.
No processo de preparação dos treinamentos online, é muito importante estudar profundamente o seu público alvo. Quanto mais informações você reunir deste grupo, mais personalizado e adequado o seu curso irá ficar. Além de buscar informações de escolaridade, idade e rotinas, é importante também observar o cultural. Reuniões, pesquisas e até mesmo visita nas empresas, irão facilitar o levantamento destas informações, que farão grande diferença em sua execução.

Sexto: Definir as expectativas e Atribuir as responsabilidades do projeto.
No projeto de e-learning, existem as expectativas, estas estão atreladas diretamente ao sucesso do processo. Para que o processo na elaboração de treinamentos seja eficiente, cada indivíduo deve entender seu papel e seguir as orientações adequadamente, tendo os prazos e os levantamentos anteriores como seu direcionador.

Sétimo: Crie uma descrição completa e profunda de um curso
É primordial ter uma descrição do curso e um plano de estudos antes mesmo de iniciar o processo de design. Isso servirá como guia, e assim a produção não fugirá ao tema. Dar um tom ao curso, também irá auxiliar a desenvolver assuntos de forma organizada e coesa.  É importante descrever os resultados desejados, aplicações no mundo real e os benefícios associados com o assunto tratado.

Estes passos irão auxiliar a tornar o processo de desenvolvimento do e-learning simples e direto. Não esqueça que a organização e planejamento são essenciais para que o desenvolvimento seja adequado e você consiga chegar ao seu objetivo, que é fornecer uma solução que de fato será efetiva.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Desenvolvimento de Cursos e-Learning: Como equilibrar custo, tempo e tamanho?

O blog eFront Learning, uma comunidade online de aprendizado que promove o conhecimento coletivo, ligando empresas, educação e plataformas open-sources, publicou recentemente um artigo onde sugere a discussão sobre como desenvolver cursos e-Learning e gerar equilíbrio entre os custos, o tempo e o tamanho relacionado a eles.
A primeira parte do artigo promove uma análise sobre o impacto dos custos e como construir um curso on-line de sucesso usando todos os recursos disponíveis para criar um sistema de retenção apropriado.
Segundo o artigo, embora várias empresas já dediquem um orçamento, muitas das vezes esses valores são estourados, fazendo com que o projeto se torne inviável e sendo congelado. Por isso, trabalhar com estimativas próximas dos valores reais, fazem com que ocorram maior controle dos gastos subsequentes e avaliação constante do projeto.
Em grandes organizações, esse controle orçamentário costuma ser mais fácil, pois há profissionais destinados para controle dos gastos, mas em pequenas empresas, gerenciar sozinho é uma tarefa quase impossível.
Por isso, a sugestão é que o projeto seja desenhado por etapas, onde cada uma delas receberá uma estimativa de custos, para que assim, ao somar todas as etapas tenha-se um valor do orçamento estimado para o todo o projeto. Desta forma, é possível também alocar recursos de umas fases para as outras, sem onerar mais o projeto e fazendo com que ele continue viável.
O artigo aponta uma dica importante: crie uma planilha de excel e anote todos os custos, e a medida que surgirem mudanças no escopo, altere esses dados. Assim, você manterá todos os dados alocados no mesmo lugar e terá um planejamento muito mais fiel ao que será realizado.
É importante lembrar que alguns custos podem ser compartilhados entre vários cursos (por exemplo, hospedagem dos alunos no mesmo servidor), entretanto há outros custos que são únicos de cada curso, como contratação de um conteudista para desenvolvimento de um curso específico.
Cursos híbridos, também conhecidos como blended, precisam de espaço físico para serem aplicados, assim, geralmente custam mais do que um curso puramente on-line.
Outros custos que podem ser atribuídos ao projeto são: licenciamento de material educativo; contratação de designer gráfico; traduções e/ou transcrições; hardware para PC; equipamentos de radiodifusão (como câmeras, microfones, fones); custos de hospedagem na Web; licenças de software e atualizações; custos de backup; etc.
As despesas estão diretamente ligadas ao tamanho e escopo do projeto desenhado. A dica é começar de forma pequena, assim é possível estimar melhor os custos e a medida que o projeto cresce e ganha força, há mais condições de adaptá-lo.
A gestão dos custos está diretamente ligada com o gerenciamento do escopo do construído.
Se algum momento o orçamento acabar e não for suficiente, não devemos desistir. Existem pontos extremamente necessários para a implantação do e-learning de forma funcional.
Mas este assunto será abordado na segunda parte da resenha do artigo, onde abordaremos o tamanho do projeto juntamente com tempo de execução.