segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Gamification - RPG no ensino corporativo

Os jogos de RPG (Role Playing Game ou Jogo de interpretação de papel) surgiram em 1974 e desde então, foram uma alternativa aos jogos competitivos e limitados. O RPG é “um tipo de jogo em que os jogadores assumem os papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.”¹

Os jogos de interpretação de personagem são famosos entre seus adeptos pelo aspecto criativo, colaborativo e desafiador. Universos e realidades infinitas podem ser criadas para serem usadas como cenário, o que torna a abrangência desse jogo virtualmente infinita. 

A popularização do RPG entre jovens nascidos na década de 80 no Brasil, moldou uma geração de jogadores adultos que descobriram que os jogos poderiam ir muito além de um hobby. O RPG já é usado em escolas, grupos de apoio e centros sociais como método de interação, aprendizado e colaboração entre os participantes.

O primeiro jogo de RPG publicado no Brasil foi o “Desafio dos Bandeirante”, pela GSA  em 1992 e foi amplamente usado por professores da rede pública e privada de ensino como forma de abordar de uma maneira interativa a história do Brasil. Outro jogo que também fez sucesso na época foi uma versão adaptada de regras de um RPG americano (GURPS) para um cenário do Quilombo dos Palmares. O próprio MEC reconhece e incentiva o uso do RPG como método de ensino. 



Veja um exemplo de aula real, proposto por uma professora do ensino fundamental usando o RPG:

Efeito estufa- RPG, aprendendo, recriando e refletindo:

No meio corporativo, os jogos de RPG podem ser tão bem explorados como no ensino escolar. Situações podem ser encaradas e resolvidas com o uso dos jogos. Personagens interpretados pelos funcionários podem refletir seus métodos de comportamento, atenção aos detalhes, proposta de soluções e colaboração com a equipe. Esse tipo de dinâmica ainda não é popular entre gestores e líderes de equipe, mas a tendência é uma mudança nesse cenário. Com o crescimento exponencial do ensino a distância, os jogos de RPG podem e devem ser explorados com a ajuda das diversas ferramentas que as empresas dispõem no mercado. As dinâmicas de grupo têm um enorme potencial se mescladas ou substituídas por jogos de interpretação de papel. Situações constrangedoras e problemas inesperados podem ser contornados pela interpretação dos participantes nas situação hipotética em que cada um exerce sua função ou até mesmo representando a função dos outros colegas.

O RPG é um jogo colaborativo, onde não existe vencedor. Para treinar funcionários em diversos assuntos, o RPG pode criar cenários onde os conhecimentos da equipe são colocados em desafio, sem a necessidade de uma situação real que pode gerar custos devido à erros. De uma simulação de vendas ao procedimento de segurança numa situação de emergência, o jogo dá liberdade de interação e infinitas tentativas de sucesso até a total compreensão de como lidar com as situações apresentadas.

O desafio e diversão do jogo é imaginar situações apresentadas como obstáculo, interpretar um personagem nessas situações e buscar uma solução baseado nas regras estabelecidas. Os resultados de uma sessão produtiva de RPG podem surpreender não apenas a equipe, mas toda a gestão da empresa.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A EAD: uma necessidade

O investimento em capacitação e educação continuada é de extrema importância para obter o sucesso no âmbito corporativo. Por isso,  é preciso treinar pessoas que, geralmente,  possuem pouco tempo disponível para isso, mas que estão a todos os momentos conectados a algum tipo de rede.

Neste contexto, a educação a distância rompe as barreiras geográficas e dá a oportunidade de flexibilidade de horários para o acesso. Nesta modalidade, o professor é denominado como tutor e possui o papel de orientador, com um atendimento ao aluno, onde ele mais ouve do que fala. O ambiente virtual de aprendizagem pode ser comparado com as salas de aulas onde se prove o conhecimento através de trocas de experiências com atividades como fóruns, por exemplo.

O aluno representa a peça mais importante nesse processo da construção de aprendizagem. Na modalidade à distância, espera-se que o aluno desenvolva a sua a capacidade de autonomia e tenha disciplina para realizar as tarefas e participar das atividades, a fim de exercitar o conteúdo apresentado, e, além disso, planejar as melhores horas e locais para seu estudo sem gerar conflitos com os demais compromissos.

Portanto, a introdução das novas tecnologias de informação e comunicação afeta diretamente nas formas de ensino as quais devemos utilizar e é preciso adaptar-se.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Uma reflexão do papel do tutor e a importância em se (re)inventar

A Educação a distância vem apontando, dentre as alternativas de estudo, como uma possibilidade concreta de ultrapassar os centros urbanos, permitindo que a formação continuada seja realizada utilizando como recurso as novas tecnologias. Logo, esse processo de ensino-aprendizagem deve ocorrer pelo paradigma centrado na ação educativa flexível, aberta e interativa, a partir do qual o aluno percorrerá o processo de aprendizagem no seu tempo individual, de forma autônoma, mas não necessariamente sozinho.
            Na Educação a distância, a participação do aluno tem caráter fundamental  para construção do seu conhecimento e dos colegas do ambiente virtual de aprendizagem, sendo assim, o tutor necessita mediar as participações interativas existentes, para que nenhuma aprendizagem ocorra com conceitos deturpados.  Com essa ideia, “o professor deixa de ser um informador para ser um formador; caso contrário, o uso da tecnologia terá apenas aparência de modernidade.” (GABRIEL, 2013).
É nesse contexto que se insere o papel do tutor, o de acompanhar o aluno, dando o suporte teórico necessário para uma ação reflexiva dentro de sua área de conhecimento. Sendo assim, para tal acompanhamento pedagógico, ele precisa estar confortável dentro do ambiente de ensino e também munido de todo aparato tecnológico, para que use de forma produtiva todas as ferramentas dispostas na plataforma com a finalidade de oferecer uma formação de qualidade.
            Desta forma, pensando no papel do tutor como principal agente do processo de construção do conhecimento dos alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem, é pré-requisito uma formação contínua que o faça refletir e se reinventar a todo o momento fazendo sentir-se preparado para acompanhar os avanços tecnológicos que impulsionam as transformações da sociedade da informação, requerendo uma postura de flexível mobilização dos conhecimentos.

Referências

GABRIEL. Martha. Educar a (r)evolução digital na educação. -1.ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.

Thay Rodrigues - Tutora da Fábrica de Cursos 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Administração do tempo

Muitas pessoas não sabem administrar bem o tempo e, por isso, acabam tornando-se pessoas procrastinas. A palavra “procrastinação” significa o diferimento ou adiamento de uma ação, ou seja, o ato de começar e não terminar algo, um projeto, por exemplo.

O primeiro passo para melhorar a administração do tempo é ter metas definidas. Desta forma você sairá do comodismo, se tornando uma pessoa motivada e ativa. Metas inconsistentes tendem a falhar, por isso é muito importante ter os objetivos e prioridades claros e concretos.

Outro ponto onde as pessoas tendem a errar é encher a agenda com atividades exuberantes. O importante é se preparar para alvos possíveis. Por exemplo, você tem 8 horas de trabalho, então planeje suas atividades em 6 horas, deixando duas delas para atividades não esperadas. E, lembre-se: o mundo está sempre em movimento, por isso devemos estar preparos para os imprevistos. Uma dica para não perder o foco das metas é sempre anotá-las. Desta forma irá ajudá-lo a organizar melhor o tempo.


Outro aspecto fundamental para não desanimar no primeiro conflito é começar com as “batalhas” menores. Para ser um vencedor, primeiro precisamos encarar os pequenos exercícios. Comece o seu dia com as atividades curtas, assim você encarará os desafios maiores com mais ânimo. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Você sabe liderar?

Ao contrário do que muitos pensam ser ‘líder’ e ser ‘chefe’ exigem posturas completamente diferentes. O líder de uma equipe caminha junto e vai muito além daquela hierarquia que prevê “manda que pode, obedece quem tem juízo”.

Mas não há um perfil pré-definido que garanta o sucesso – ou fracasso – durante uma caminhada de liderança. Até porque, não há como desassociar a sua personalidade do universo profissional. Por isso, a maneira de liderar é diferente. Há alguns introspectivos, outros mais extrovertidos, existem aqueles que ainda não sabem se portar diante do novo desafio. O importante é que, de acordo com aquelas características mais pertinentes, saiba-se extrair o que há de melhor para agregar à sua maneira de gerir bons resultados.


Confiança na equipe, ser motivado (e saber motivar), saber ouvir e orientar, ter vontade de inovar, planejar, controle emocional, saber negociar e, principalmente, acompanhar de perto os resultados são alguns pontos que colabora a favor do resultado. Essas habilidades podem ser desenvolvidas, sim, ao longo do tempo. Basta dedicação e, principalmente, treino.

Outro ponto importante é ter autoconhecimento e manter o controle emocional. Saber das suas limitações ajuda a traçar melhor as estratégias de acordo com o seu perfil. Entretanto, fundamental mesmo é capacitar-se em diversos tipos de liderança para colaborar da melhor maneira em qualquer tipo de situação. Você pode, por exemplo, ser um líder visionário, agregador, comandante ou modelador: tudo depende da situação em que você está enquadrado.

Thalita Góis – Fábrica de cursos

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As dificuldades de comunicação no trabalho.

A falha de comunicação é um fator que atrapalha o ambiente de trabalho. 
Muitas vezes, as pessoas acreditam que estão sendo claras ao passar uma mensagem para os outros. Contudo, nem sempre, a comunicação acontece de maneira eficaz.
 Uma situação que ilustra as falhas de comunicação é a brincadeira do telefone sem fio. Neste jogo, uma pessoa fala para quem está mais próximo uma palavra ou frase sem que as outras escutem e, assim, sucessivamente, até que a última pessoa fale a mensagem em voz alta. O final, geralmente, é bem diferente do que foi falado inicialmente.
 Isso, muitas vezes, também acontece no nosso ambiente de trabalho. Quantas vezes você fala X e a outra pessoa entende Y?  Na brincadeira essa falha de comunicação é até muito engraçada, mas no nosso dia a dia e no trabalho não!
 Uma mensagem mal compreendida pode trazer muitos problemas para a empresa. Como exemplos de falhas de comunicação na empresa podemos citar a dificuldade do funcionário em realizar uma tarefa incompreendida, a insatisfação de um cliente que não teve o seu pedido atendido adequadamente, o tempo perdido para refazer as tarefas, etc.   
 Por isso, ao se comunicar seja claro! Procure saber se você realmente foi compreendido.
Preste atenção ao que os outros estão falando com você. E em caso de dúvidas, pergunte.




segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A vida no ambiente de trabalho

Atualmente percebe-se que o local onde as pessoas mais encontram-se localizadas é o ambiente de trabalho. Geralmente, oito horas dos nossos dias são destinados ao ofício. Nota-se, também, que a falta de produtividade pode ser, por consequência, a má qualidade de vida neste local.

O ambiente de trabalho e o relacionamento entre as pessoas as quais dividem este local devem ser harmônicos. Algumas pequenas atitudes podem favorecer no convívio, como dar bom dia, por exemplo. O incentivo ao trabalho em equipe pode ser uma alternativa para melhorar a vivência, com a finalidade de produzir uma união. Além do respeito o qual deve ser a atitude mais importante em qualquer âmbito de relação social.

Portanto, é inquestionável que se o ambiente de serviço e as relações entre os funcionários forem favoráveis o sujeito estará sempre estimulado, disposto a ir trabalhar e renderá muitos lucros.